O amor, aquele que é genuino e que se baseia em querer bem ao outro, ocupa-nos a vida toda...quer já tenha chegado, partido ou seja uma semente! Trata-se de um assunto para, pelo menos, mil e uma horas...
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
domingo, 28 de dezembro de 2008
Um momento

sábado, 27 de dezembro de 2008
De caneta na mão
No ciclo natural
domingo, 21 de dezembro de 2008
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Clareira
Não me fales, pega só na minha mão
Não me olhes, dá-me só o teu ombro
Tira-me do hoje, do aqui e do agora
Não me peças, como se o meu silêncio fosse um grito
Não me entretenhas, como se a minha letargia fosse um refúgio,
Adormece-me e deixa-me acordar diferente
Não me pressiones, fica só ao alcance de um olhar
Não me dês a tua força que eu encontro a minha
Embala-me sem pressa que eu sei que hei-de voltar

sábado, 29 de novembro de 2008
AMOR
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Entre acordada e a sonhar!
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Um dia

Quando saio sei que vou voltar a reencontrar-te ao entardecer
E as horas andam sussurradas em contagem decrescente,
E os minutos livres soltam pensamentos que me fazem suspirar.
Regresso a casa com as mãos cheias das tuas coisas preferidas
E à noite o calor do teu corpo é a minha manta apetecida.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Interiores

Com essa ternura tão interior que tens!
Ficam pedaços soltos de sentimentos profundos,
Ficam esboços de memórias de momentos perfeitos.
E queria repeti-los, queria repeti-los…
Todos os dias, a cada aurora, a cada ocaso.
E queria sentir-nos assim tão naturalmente juntos,
Todas as horas, a cada sorriso, a cada dor.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Tu

segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Momentos
Desenhado pela luz do dia que nasce,
(Sem frio, apenas calma. Sem calor, apenas bem.)
Saboreio-te a pele com os olhos de quem acorda.
A minha mão toca ao de leve nesses traços de luz
Com que a madrugada desenha em contornos o teu corpo
E que te tornam infinitamente belo…
Neste momento, para sempre, infinitamente meu.

Foto de Maria Delgado
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Na borda do mar
domingo, 7 de setembro de 2008
sábado, 6 de setembro de 2008
Chove
E sei, de nada serve mais este sentir que conhecer-me, que lavar-me...
sábado, 16 de agosto de 2008
Sozinho
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Ao som do poema
Nasce a aurora num raio de luz
Aos poucos espreguiçam-se as cores
Solta-se a medo o verde que banha o chão
O orvalho brilha em acordes
Ritmadamente movem-se os bichinhos
Num novo ciclo circadiano, sem porquês
E a natureza desperta preguiçosa, mas imparável
Imparável, desdobrando-se em belezas
Desabrochando como se nada fosse senão natural
Mas vêm as sombras, seca-se a terra à medida que o sol sobe
E a tristeza de que tudo se está sempre a perder
Que morre e renasce, faz e desfaz-se
O fluxo não para, ninguém o consegue abrandar
A pena melancólica de que o temos de aceitar
E que os momentos não são eternos, mas lindos
E ainda mais por serem assim....
E morre o dia num último raio de luz
Aos poucos as cores adormecem em escuridão
A terra reverbera ainda o que foi o dia e
Sente-se a pausa, no entanto viva, de uma noite
Num novo fim, num novo início...
terça-feira, 22 de julho de 2008
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Linha, ligação
Leve
Pouco
Quero calar o sentir com a ausência de pensamentos.
E não quero mais sofrer.
Quero poder sorrir com uma anestesia do sentir.
E não quero mais estar triste.
Quero alegrar-me com gestos repetidos, automáticos.
terça-feira, 15 de julho de 2008
Aprendendo
Há tempos de luta, há tempos de luto
Existiram batalhas a travar, existiram sofrimentos a tratar
Acredito que a sorte se faz, mas não se controla
Mas foram mil obras, mil horas
Foram sorrisos banhados de lágrimas, foram muitas dores
Foi desespero misturado de instinto de sobrevivência
Foram sombras com sonhos de luz, foi acreditar
Afastei e afastaram-se as espadas, os cortes, as feridas
Que nos deixam sem respirar, que nos fazem soluçar
Vivo no rescaldo do fogo, estranho o silêncio e abençoou-o
Mergulho de cabeça na paz esquecida, de tão ausente que foi
A custo acredito na minha vitória que foi tantas vezes só uma imagem imaginada
Imaginada,mas nítida, forte....longinqua....que me fez sobreviver
E que me fez encontra-la por labirintos cobertos de nevoeiro
Porque sabia o que não queria e o que queria, porque vacilei mas não caí
Porque ganhei apesar de ter perdido, porque recebi apesar de ter pago incansavelmente
sábado, 5 de julho de 2008
sábado, 28 de junho de 2008
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Oração de partida

Não sei a quem pedir, pois não tenho essa bengala da fé em Deus, mas preciso de pedir...a mim, à sorte, a alguma coisa de eventualmente superior. Preciso de força porque sei que vão haver momentos de desespero, dificeis. Preciso de acreditar que é possivel chegar ao fim sem destruir quem eu amo. Preciso de coragem para não parar, de caminhar o caminho escolhido caia chuva caiam pedras. Preciso de me lembrar onde me encontro para saber que não era aqui que queria estar. Preciso de tempo e que ele passe depressa para não me desfazer também. Preciso que a luz ao fundo do túnel não se apague, mesmo que não a veja sempre. Preciso dos meus amigos para me darem uma mão nesta ou naquela encosta mais ingreme. ...porque vou conseguir, nem que morra a tentar, nem que chegue ao fim metade de mim!
O problema
Está tudo dito, basta saber ouvir,
Está tudo claro, basta saber ver,
Mas só depois de saber é que o percebermos!
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Zzzzzz
Olho-te e a minha memória é uma estrada por caminhar.
Ao sentir-te fecho os olhos e aí sim acordo.
Beijo-te, o céu pinta-se de azul ...
e dele até nós cabe todo o meu mundo!
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Ainda moras em mim

sexta-feira, 6 de junho de 2008
Dançava

quarta-feira, 7 de maio de 2008
sábado, 5 de abril de 2008
Um pouco de tudo
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Mas
segunda-feira, 31 de março de 2008
Quando já nem a paz tem esperança

Abram caminho os inocentes, pois hoje declaro guerra!
Desta vez vou sem estratégias, vou flagelar o caminho,
Vou a toda a força ignorando os riscos que corro,
Numa derradeira tentativa de destruir o que me destrói,
Numa última esperança de definitivamente concertar os dias.
Agora sim, vou, embalada num grito, disposta a morrer e matar!
quinta-feira, 27 de março de 2008
domingo, 23 de março de 2008
Tu moras em mim
São tuas as mãos com que me embalo para dormir
E que me descobrem ao acordar afagando-me os cabelos
É para ti que a minha imagem se reflecte no espelho, serena, calada, pausada
É contigo que passeio os caminhos sozinha, que penso sobre a ocupação do dia
É por ti que espero, é por ti que vivo, é por ti que escrevo
E és tu que me fazes, assim tão a medo, brilhar
sábado, 22 de março de 2008
Por momentos
domingo, 16 de março de 2008
j'aime
domingo, 9 de março de 2008
sexta-feira, 7 de março de 2008
segunda-feira, 3 de março de 2008
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Perda dificil
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Sentido único


Não era constantemente que nos encontrávamos, mas a tua luz e a tua pureza, o teu sofrer e a tua força eram tão nobres...amigo! Continuas vivo em mim, espero que o sintas daí onde te encontras, e que a marca que deixaste nos que ainda só conhecem esta existência te faça sentir feliz, sereno. Penso em ti e sei o quão ricos se devem sentir os que estão no céu e privam agora com a tua presença... também souberam que o tempo, sem pressas, os haveria de recompensar!
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
De mansinho

De mansinho fui ouvindo o teu nome que me surgia
De mansinho fui sentindo saudades do que não tinha
De mansinho descobri-te ali no caminho, estendendo-me a mão
De mansinho entraste na minha vida e não sabes se queres ficar
De mansinho foge-me o cuidado, solta-se o desejo de te amar
De mansinho imagino-te na minha sala, na minha vida
De mansinho quero-te a respirar o meu ar
De mansinho cresces dentro de mim a passos de gigante
De mansinho receio que não te queira a mudar, a lutar
De mansinho desejo-te a felicidade onde ela estiver
De mansinho queria-te comigo, para todo o sempre