sábado, 29 de novembro de 2008

AMOR

De que adianta escrever um rio de palavras, desbravar alfabetos, inventar sinónimos se o que sinto nunca se completa em descrição, mas resume-se, grosseiramente, a uma palavra?

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Entre acordada e a sonhar!

Se nem só a noite ou o dia são belos, porque queremos tudo bem definido a preto ou branco? Em sim ou não?
Há uma beleza especial nos momentos de transição, na madrugada e no crepúsculo, no meio-termo, no cinzento, no talvez... 

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Um dia

As minhas manhãs acordam quando te espreguiças.
Quando saio sei que vou voltar a reencontrar-te ao entardecer
E as horas andam sussurradas em contagem decrescente,
E os minutos livres soltam pensamentos que me fazem suspirar.
Regresso a casa com as mãos cheias das tuas coisas preferidas
E à noite o calor do teu corpo é a minha manta apetecida.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Interiores

Consegues sempre desarrumar a minha alma
Com essa ternura tão interior que tens!
Ficam pedaços soltos de sentimentos profundos,
Ficam esboços de memórias de momentos perfeitos.
E queria repeti-los, queria repeti-los…
Todos os dias, a cada aurora, a cada ocaso.
E queria sentir-nos assim tão naturalmente juntos,
Todas as horas, a cada sorriso, a cada dor.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Dias grandes

Tu moras no Verão, em ti o sol sorri e a lua descansa,
Os dias são cheios de vida e as noites belas e inesqueciveis!
Tu moras no Verão, meu amor!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Tu

no teu castelo construído de tí, tão forte como as verdades puras, tão tocantemente belo, tão humano com o que há de seguro e bom em sê-lo, consegues com mil carinhos, mil afagos, mil botões de flor, mil raios de luz, iluminar a vida de quem acredita e se esquece, de quem ama e perde o norte, de quem sofre e sente a dor.
Amo a tua fé, a tua clareza, a tua forma teimosa de viver!
E amo os teus cansaços, o teu cuidado, as tuas muralhas viradas a Norte (todas as que conheço e as que apenas adivinho)... porque são elas que te fazem florir exuberantemente a Sul e te tornam tão deslumbrante a quem te sente.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Momentos

Num baile de mariposas,
Desenhado pela luz do dia que nasce,
(Sem frio, apenas calma. Sem calor, apenas bem.)
Saboreio-te a pele com os olhos de quem acorda.
A minha mão toca ao de leve nesses traços de luz
Com que a madrugada desenha em contornos o teu corpo
E que te tornam infinitamente belo…
Neste momento, para sempre, infinitamente meu.














Foto de Maria Delgado