terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Efémero

Num fio de faz-de-conta suspendo os teus sorrisos, os teus olhares, a tua mão. Quando me deito enrolo-me nele e junto-lhe as estrelas, a via láctea por inteiro! Percorro-o todo como quem reza um terço, numa oração, num desejo. Ele adormece na minha pele e sonho imagens infinitas e voláteis até acordar outra vez só eu, sem ti.

Sem comentários: