domingo, 16 de dezembro de 2007

Tão só (II)

Deixa-me ficar a dormir, num sonho fantasia
Onde o teu abraço se estende e me enche a alma
Desfocadas as imagens, com luz de nunca
Deixar encher por segundos o meu corpo
De ternura, de silêncios, de carícias
Que estou tão seca de lágrimas, tão triste de chuva
Tão morta de esperar, tão cansada de tentar

Precisava, agora sim, de um abraço, de um consolo
De um silêncio de mãos dadas, de um tempo descompassado
Acompanha-me uns segundos, sem nada oferecer, sem perguntar
Acompanha-me apenas um metros, não consigo caminhar

Precisava, agora ou nunca, de poder voltar
Mas nem quero mais tudo o que quero
Basta-me uma mão, um olhar, um ombro
Era só o teu colo, um segundo, para me embalar

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