quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

O meu olhar

O meu olhar tem um tom indefenido,
Nem de tristeza, nem de derrota
Tem uma paleta de verdes sobre uma cor de areia morta
Tem um timbre apagado, tem um sorriso desnivelado
Tem uma onda parada, tem uma seara molhada
Tem restos de luzes, tem o peso das cruzes
Tem vontade de descansar, tem sabor a mar
Tem um coração que bate, tem saudade da arte
Tem um precipício de dor, tem um vestigio de amor
Tem consciência da vida, tem uma resistência sabida
Tem de se erguer, tem de esquecer!

Sem comentários: