O amor, aquele que é genuino e que se baseia em querer bem ao outro, ocupa-nos a vida toda...quer já tenha chegado, partido ou seja uma semente! Trata-se de um assunto para, pelo menos, mil e uma horas...
quinta-feira, 19 de março de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
É
as minhas mãos só fazem sentido quando seguram as tuas,
quando, num impulso, te acariciam o cabelo
e te redesenham as curvas do pescoço
o meu olhar só faz sentido quando te adivinha a silhueta,
quando numa atracção com o teu nos fazem encostar as almas
a minha vida só faz sentido abraçada à tua,
quando num acordar te toco, quando num anoitecer te encontro
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Sonha comigo amor...
com os meus braços que te acolhem, as minhas mãos que te acarinham, o meu corpo que te afaga, o meu olhar que te acalma, a minha voz que te canta, o meu perfume que te inebria, o meu coração que te ama, a minha alma que te quer, os meus pensamentos que são só luz por serem teus, a minha pele que respira a tua, os meus cabelos que te acariciam, o meu ar que tu respiras, os meus suspiros que tu libertas, os meus desejos que tu acordas, as minhas forças que tu triplicas, os meus medos que tu desbotas, as minhas fraquezas que tu aceitas, a minha alegria que tu tatuas, a minha vida que tu, se quiseres, podes encher.
domingo, 18 de janeiro de 2009
Estrelas e sol
Et les verres étaient vides
et la bouteille brisée
Et le lit était grand ouvert
et la porte fermée
Et toutes les étoiles de verre
du bonheur et de la beauté
resplendissaient dans la poussiére
de la chambre mal balayée
Et j'étais ivre de mort
et j'étais fou de joie
et toi ivre vivante
toute nue dans mes bras.
Jacques Prévert - Fiesta
4 e 4
sábado, 17 de janeiro de 2009
Sei que sabes,
mas sinto falta de to poder dizer:
Fizeram com que o nosso abraço ultrapassasse a morte!
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Porque me preocupo
No tecido da razão com que cobres a tua realidade,
Feito de fios nobres e convicções marcadas,
Notam-se ténues manchas de toda a alma...
Que não se pode matar, nem ignorar e
Que abafa e se entristece, trazendo melancolia
Sob a forma de negras que se eternizam.
E lamento ver-te assim, envolvido nesse tecido,
Bom, resistente, mas tão engomado e manchado.
Porque não o deixaste amarrotar, porque não o lavaste
Porque não o usaste, amaciaste e deixaste rasgar?
Porque o mantens feito relíquia? Porque o deixaste endurecer?
Arrependes-te ou achas o custo que pagas aceitável?
E só to pergunto porque te vejo sofrer calado,
Vejo como sofre resignado o teu generoso coração
E porque gostava de te ver a ser "estupidamente" feliz!
A carta que não te mando porque nessa ferida que estóicamente suportas acho que não tenho o direito de mexer!
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Apetece-me dizer-te
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