No tecido da razão com que cobres a tua realidade,
Feito de fios nobres e convicções marcadas,
Notam-se ténues manchas de toda a alma...
Que não se pode matar, nem ignorar e
Que abafa e se entristece, trazendo melancolia
Sob a forma de negras que se eternizam.
E lamento ver-te assim, envolvido nesse tecido,
Bom, resistente, mas tão engomado e manchado.
Porque não o deixaste amarrotar, porque não o lavaste
Porque não o usaste, amaciaste e deixaste rasgar?
Porque o mantens feito relíquia? Porque o deixaste endurecer?
Arrependes-te ou achas o custo que pagas aceitável?
E só to pergunto porque te vejo sofrer calado,
Vejo como sofre resignado o teu generoso coração
E porque gostava de te ver a ser "estupidamente" feliz!
A carta que não te mando porque nessa ferida que estóicamente suportas acho que não tenho o direito de mexer!
4 comentários:
Não sei se este post é para mim...mas pode ser e serve que nem uma luva:-(
Sinto-me muito só, muito muito. Beijo Princesa. Não sei até quando aguento...quero ser estupidamente feliz..quero muito.
Fiquei gelado depois de ler este teu post, sabiamente escrito
Anónimo, claro que percebi quem eras e não é para ti... mas fico contente se te serviu de alguma coisa! :-P Beijo!
O respeito a todo o preço, pode impedir-nos de um grande sonho!
Tens razão mfc, o respeito pelas ideias a ponto de não as conseguirmos contornar!
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