quinta-feira, 12 de junho de 2008

Ainda moras em mim

Escrevias e eu lia, às vezes amava-te e às palavras.
E ficava iluminada todo o dia num sonho irreal,
com letras que não eram minhas e palavras fantasia.
Só que acordei, teve de ser, para conhecer a realidade.
Mas admito que de saudades tuas, abro uma página,
espreito-te e ainda adormeço neste ou naquele texto teu.

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