O amor, aquele que é genuino e que se baseia em querer bem ao outro, ocupa-nos a vida toda...quer já tenha chegado, partido ou seja uma semente! Trata-se de um assunto para, pelo menos, mil e uma horas...
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Travessias
E eu que tenho pressa que atravesses o teu deserto e chegues ao mar, mas o mar não é propriamente o fim...quem vai ficar à margem a olhar as ondas?...há sempre caminhos por percorrer... E eu que me inquieto...com dunas e ondas que não são as minhas... Vivo a sede e o sal dos outros, quero ajudar...quero partilhar os fardos...e depois fico sozinha neste mundo onde todos seguem os seus caminhos e eu vou envelhecendo ao sol, perdida nas ondulações.
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Desistir
E diz-me para eu desistir de encontrar o óptimo.
Dá-me um beijo, o primeiro de muitas bocas,
Que eu então desisto para me tentar afogar
Numa ausência de pensamento, de esperança.
Esquecer a perda daquilo que nunca existiu
Esquecer o que me prendia e me fazia escolher!
Dá-me um beijo, o primeiro de muitas bocas,
Que eu então desisto para me tentar afogar
Numa ausência de pensamento, de esperança.
Esquecer a perda daquilo que nunca existiu
Esquecer o que me prendia e me fazia escolher!
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Passou
Os teus olhos enchiam-me...porquê?
A tua voz para mim era canção...porquê?
Era tão forte o sentimento a dar respostas!
Agora o teu mundo é distante...eu sinto!
Nem por estares longe, mas eu ausente.
E é tão vazio que até a tristeza já passou.
A tua voz para mim era canção...porquê?
Era tão forte o sentimento a dar respostas!
Agora o teu mundo é distante...eu sinto!
Nem por estares longe, mas eu ausente.
E é tão vazio que até a tristeza já passou.
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Burra!
domingo, 11 de novembro de 2007
Queria desejar o fim
Hoje não queria sol, nem brisas amenas...
Queira um vento nos braços
E chuva que chore no meu rosto...
Queria chorar, mas com um choro universal!
Não só meu, mas do meu mundo,
Das minhas arvores, do meu céu,
Do meu mar, que por ve-lo é meu!
Queria cinzento, um frio húmido,
O uivar das correntes de ar,
Queria que os meus olhos também vissem
O que me vai na alma...
Queria viver este luto, esta tristeza
Por todos os sentidos, para então depois
Começar a desejar o fim...
e resgatar o meu coração.
Queira um vento nos braços
E chuva que chore no meu rosto...
Queria chorar, mas com um choro universal!
Não só meu, mas do meu mundo,
Das minhas arvores, do meu céu,
Do meu mar, que por ve-lo é meu!
Queria cinzento, um frio húmido,
O uivar das correntes de ar,
Queria que os meus olhos também vissem
O que me vai na alma...
Queria viver este luto, esta tristeza
Por todos os sentidos, para então depois
Começar a desejar o fim...
e resgatar o meu coração.
Ainda estar cá
Ser…..ir envelhecendo ao espelho
Perder a frescura, mas mantendo as esperanças
E a força de viver, a vontade de aproveitar!
Sentir os anos que pesam, o cansaço,
E não querer baixar os braços!
Sentir que este já não é propriamente o meu tempo,
Sentir que já vivi muito e aprendi outro tanto
Saber relativizar as situações e avaliar os sentimentos
Conseguir prever pela experiência como as coisas são.
Deixar a vida fluir e fugir pelas veias,
Sentir o sol a pôr-se e é tão belo
Sentir a brisa que já se conhece de cor
Suspirar de poder ainda estar cá!
Perder a frescura, mas mantendo as esperanças
E a força de viver, a vontade de aproveitar!
Sentir os anos que pesam, o cansaço,
E não querer baixar os braços!
Sentir que este já não é propriamente o meu tempo,
Sentir que já vivi muito e aprendi outro tanto
Saber relativizar as situações e avaliar os sentimentos
Conseguir prever pela experiência como as coisas são.
Deixar a vida fluir e fugir pelas veias,
Sentir o sol a pôr-se e é tão belo
Sentir a brisa que já se conhece de cor
Suspirar de poder ainda estar cá!
sábado, 10 de novembro de 2007
Flutuo
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Confesso!
Confesso que me apetece despir-te, devagar, deixando a minha mão atrasar-se de cada vez que roça a tua pele. Sentir essa pele macia, quente, que te cobre todo... Depois pedir às tuas mãos que me dispam, cegas. Sentir prazer quando o teu braço, sem querer, se encosta ao meu ventre e se demora mais do que o necessário. Beijares-me a nuca quando percorro com a minha boca as curvas do teu corpo. Ouvir um suspiro quando me deito nua em cima de ti estendido....o prazer do contacto...Agarrar a tua cabeça e exprimir no meu beijo o amor que se solta em mim e depois perder-me perdidamente, enrolada no teu corpo, ofegante, quente...ir tocar os raios de luz que se espalham numa tentativa desastrada de os apanhar, ouvir os teus gemidos como se fossem as palavras mais fortes do mundo...
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
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